quinta-feira, setembro 26, 2002

Para aqueles que cobraram uma explicação:
O REFFER "é tipo aquele casal de namorados que tá junto desde que tem 14 anos, nenhum dos dois nunca tinha namorado antes, mal tinha beijado na boca. Um dia, muitos anos depois quando já se fala em noivado, de repente, eles começam a brigar, cair na mesmice, se cansar, um começa a vacilar, se não os dois. E daí eles terminam, vão pra putaria, vão fazer coisas diferentes, conhecer gente diferente, crescer um pouquinho, pensar sobre todos os problemas e tentar solucioná-los da melhor forma possível.
Depois de um tempo, tem duas saídas:
a) as mudanças foram radicais demais, as pessoas acabaram crescendo muito mas para lados diferentes, e o relacionamento é enterrado. Mas aí não é de todo ruim, porque cada um vai estar feliz no seu canto e vai guardar o relacionamento na memória como uma boa lembrança, como uma coisa que valeu a pena ser vivida.
Mas tem também a opção b) daí cada um vai prum lado, sim, mas de repente se encontra e bate aquela saudade do que rolava. Eles voltam a sair, a se encontrar mais, a conversar mais, vêem que de repente era aquele tempo mesmo que eles precisavam pra corrigir os defeitos do namoro, mas que esse tempo não apagou o sentimento. Daí eles voltam.
(...)
Lógico que no caso do REFFER, a relação é poligâmica."

Eu coloquei entre aspas porque esse exemplo (perfeito para a situação que está rolando), na verdade, quem escreveu foi a Naná, em um e-mail.
Espero que agora tudo esteja esclarecido. :)

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